Acre registrou uma das maiores taxas de roubos e furtos de celulares do Brasil em 2024
Com 3.785 registros em 2024, o Acre foi o penúltimo estado da região Norte com o menor índice de roubos e furtos de celulares, segundo dados do Anuário da Segurança Pública, divulgados no fim de julho deste ano. O estado ficou na frente apenas de Roraima, que registrou cerca de 3 mil casos.
Também houve uma queda de quase 7% em comparação com 2023 no estado. Naquele ano, foram 4.066 casos gerais, entre roubos e furtos.
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Os casos de furto propriamente dito, que é quando não há o emprego de ameaças, não tiveram uma alteração significativa de um ano para o outro. Em 2023, 1.586 celulares foram furtados no estado e em 2024, foram 1.583.
Acre tem queda de quase 7% no número de roubos e furtos de celulares em 1 ano
Andrey Popov/Getty Images via BBC Brasil
De acordo com o estudo, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o número de celulares recuperados aumentou de quase 7%. Em 2023 a polícia conseguiu reaver 150 aparelhos e em 2024, foram 253 celulares.
Apesar disto, houve uma diminuição de 28% na quantidade de ocorrências policiais registradas. É que em 2023, 2.390 acreanos procuraram a delegacia para detalhar o roubo de celulares. Já em 2024, 1.703 casos semelhantes foram informados.
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Confira abaixo como ficou a situação entre os estados da região Norte em 2024:
No geral, o Brasil registrou queda em todos os tipos de roubos, mas viu aumentar o número de golpes em 2024, segundo o Anuário.
De acordo com o levantamento, os roubos atingiram o menor patamar desde o início da série histórica, e os estelionatos bateram recorde.
Qual a diferença entre roubo e furto?
O roubo é o ato de subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outro, mediante grave ameaça ou violência a pessoa.
O furto envolve a subtração de coisa alheia móvel, com a intenção clara de se apropriar de algo que pertence a outra pessoa. No furto, a subtração do bem ocorre sem que a vítima perceba ou sofra qualquer tipo de agressão.
Com a exceção dos estelionatos, todos os demais indicadores sobre crimes patrimoniais apresentaram queda nos casos em 2024.
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