
Acidente com vítima aconteceu em trecho da TO-010
Divulgação/Google Street View
O motorista que atropelou e matou a professora Wiliana de Jesus Falcão, de 30 anos, dirigia em alta velocidade, sob efeito de álcool, realizando manobras perigosas e invadindo a contramão. As informações são da Polícia Civil, que concluiu o inquérito do caso nesta quarta-feira (13)
O acidente aconteceu na segunda-feira (11), na zona rural de Araguatins, região do Bico do Papagaio. Wiliana conduzia uma motocicleta na rodovia TO-010 e foi arremessada cerca de 50 metros após ser atingida de frente pelo carro do suspeito, segundo a Polícia Civil.
O motorista, de 24 anos, fugiu do local e foi detido em um hotel no município de Augustinópolis horas depois, na terça-feira (12). O nome dele não foi divulgado e o g1 não conseguiu contato com a defesa.
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Ele foi indiciado por homicídio com dolo eventual. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a Polícia Civil concluiu que o condutor, mesmo consciente do risco, optou por manter a conduta perigosa, assumindo os riscos do resultado.
Após a prisão, o suspeito foi levado para a Unidade Prisional de Araguatins, onde permanece à disposição da Justiça. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário para as providências legais.
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Batida na TO-010
De acordo com a Polícia Militar (PM), a batida aconteceu perto de um local chamado Ponte do Barreiro, por volta das 18h40. O veículo seguia no sentido Entroncamento/Araguatins e entrou na contramão, batendo na moto conduzida por Wiliana, que seguia no sentido contrário.
Com o impacto, a vítima foi arremessada a uma distância de 50 metros da moto. No carro estavam duas pessoas. O passageiro tinha sinais de embriaguez e contou à polícia que o motorista fugiu do local sem prestar socorro à vítima.
Com o apoio de um investigador da Polícia Civil, o homem foi encontrado ainda apresentando sinais de embriaguez e não ofereceu resistência ao ser abordado pelas equipes, informou a PM.
A perícia esteve no local para analisar as circunstâncias da batida entre os veículos e o corpo de Wiliana foi removido pelo Núcleo de Medicina Legal de Tocantinópolis. Após os exames de necropsia, o corpo foi liberado à família.
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