Amigos encontram sucuri na estrada, em Goiás
Dois amigos encontraram uma sucuri atravessando uma estrada em Quirinópolis, no sudoeste goiano, quando voltavam de uma pescaria em Gouvelândia. A dupla disse que viu a cobra de longe e resolveu parar o carro para assistir ao animal passar de perto (veja o vídeo acima). Na imagem, o animal atravessa a estrada tranquilamente e parece não se incomodar com a presença humana.
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Segundo o produtor rural Hélio Caiado, de 48 anos, responsável por registrar a serpente, ele e um amigo saíram de Goiânia para pescar na fazenda da mãe em Gouvelândia. Após a pescaria, quando retornavam para passar a noite em Quirinópolis, a dupla se deparou com a serpente.
Horas antes do encontro, o produtor havia gravado um vídeo na mesma região onde encontrou a sucuri (veja o vídeo abaixo). “Tem muita sucuri aqui”, comentou.
Amigos avisam sobre sucuris poucas horas antes de encontrar uma na estrada, em Goiás
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Hélio nasceu e foi criado em uma região rural de Quirinópolis. Mora em Goiânia há dois anos, mas contou que costuma pescar na fazenda da mãe pelo menos uma vez por mês. Segundo ele, é comum encontrar esses animais pelas estradas e dentro dos lagos. Mas essa foi a maior que já viu.
“É da natureza. Importante não matar”, disse o produtor.
Amigos encontram sucuri, em Goiás
Arquivo pessoal/ Hélio Caiado
Sucuri
Segundo o biólogo Edson Abrão, o animal filmado é uma serpente sucuri-amarela, que pode atingir até cinco metros de comprimento.
“Geralmente, aqui no estado de Goiás, é amarela e verde. A amarela é mais comum”, explicou.
Ainda segundo o biólogo, a sucuri-amarela é uma serpente sem veneno, que prefere viver em regiões de maior umidade como lagos, rios, riachos e córregos. Ela se alimenta de jacarés, anfíbios, peixes e até de mamíferos maiores, mas pode atacar humanos caso se sinta ameaçada.
“Ela é uma serpente semiaquática, porque precisa sair da água para respirar. Ela não é tão agressiva quanto uma cascavel ou jararaca, mas é perigosa”, disse.
Cobra atravessando estrada, em Goiás
Arquivo pessoal/ Hélio Caiado
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