
Os festivais literários presididos por Afonso Borges por meio da Associação Cultural Sempre um Papo são estrategicamente desenvolvidos apresentando propostas de sustentabilidade e acessibilidade cada vez mais objetivas e proficientes. Todas estão alinhadas com o princípio do ESG (Ambiental, Social e Governança, em Inglês), que o 3.º Festival Literário Internacional de Paracatu – Flipara Catu – patrocinado pela Kinross, aplica. Assim como os demais, em Araxá, com o Fliaraxá, patrocinado pela CBMM e o Flitabira, pelo Instituto Cultural Vale.
O ESG é um conjunto de critérios utilizados para avaliar o desempenho de uma empresa em áreas que vão, além dos aspectos financeiros. O Fliparacatu preza e trabalha com os princípios da preservação ambiental, fato que pode ser comprovado a partir do convênio de anos que Afonso Borges mantém com o Instituto Terra no que tange à compensação de emissões de gás carbônico na atmosfera resultantes da realização dos eventos que preside. Além de diversas outras ações, aqui descritas.
Combate às mudanças climáticas e redução de impactos ambientais
A partir desse convênio, além do plantio de árvores para compensação de CO2, o Fliparacatu investe no cultivo de plantas nativas, fundamentais para a regeneração do meio ambiente e a proteção da biodiversidade. A parceria com o Instituto também incrementa um dos pontos fortes do Instituto: a educação ambiental, na formação de jovens profissionais especializados. E, no futuro, o mais importante: a recuperação de nascentes.
Autodescrição e linguagem de Libras – cuidado com as diferenças
Adentrando em outros pontos do ESG, a acessibilidade é um dos princípios orientadores do Fliparacatu. No início de cada palestra, é pedido aos autores que façam suas audiodescrições no início de cada mesa. Os debates também são apresentados por intérpretes de Libras nas redes sociais do Festival e, após a realização do evento, estarão disponíveis para serem vistos online.
Jéssica Borges, intérprete de Libras, estará presente na 3.ª edição do Fliparacatu
Bléia
Copos e materiais descartáveis e biodegradáveis, com Certificação FSC
O Fliparacatu, em sintonia com as melhores práticas sustentáveis e de proteção ao meio ambiente, dentro de um evento cultural, mandou produzir copos descartáveis e biodegradáveis. De quebra, uma mensagem literária, na frase de Valter Hugo Mãe: “Não ler, pensei, era como fechar os olhos, fechar os ouvidos, perder os sentidos”, do livro “A Desumanização”.
Os copos são uma ótima opção para substituir copos de plástico e foram produzidos com material certificado pelo Forest Stewardship Council (FSC). Com foco em um festival literário com baixo impacto ambiental e com cadeia sustentável, asseguramos um copo de alta qualidade que respeita o meio ambiente. É totalmente Biodegradável: Comprometidos com a sustentabilidade ambiental.
Copos sustentáveis desenvolvidos para o 3.º Fliparacatu
Luísa Borges
A certificação FSC garante que produtos florestais, como madeira e papel, provêm de florestas manejadas de forma responsável, promovendo benefícios ambientais, sociais e econômicos. É um sistema de certificação internacional que busca assegurar a sustentabilidade do manejo florestal e a rastreabilidade dos produtos ao longo da cadeia de custódia.
Acessibilidade e diversidade em gênero, raça e sexo
Além disso, rampas de acessibilidade, descrição audiovisual de obras de arte, banheiros adaptados, placas indicativas, locais destinados para a colocação de cadeiras de rodas sustentam a premissa de levar a cultura e, mais fortemente, a literatura, para os visitantes do Festival. Mesmo se tratando de propostas para pessoas com deficiências, essas adaptações também beneficiam idosos e gestantes, garantindo que a cultura – sobretudo a literatura – seja democratizada. Afinal, o direito à cultura é garantido a todos os indivíduos pela Constituição Federal, e é para levar esses ideais a todos os públicos que a equipe do Fliparacatu tanto se empenha.
Estrutura do Fliparacatu é adaptada para pessoas com mobilidade reduzida, idosos e gestantes
Aline Reis
O Festival trabalha com uma diversidade significativa de autores e palestrantes que representam diferentes identidades de gênero, raças, etnias e grupos sociais, com atenção à proposta de equiparar o número de autores negros, indígenas e mulheres, por exemplo. Uma vez que os autores são selecionados para compor a programação, a equipe de produção do Flitabira seleciona cada um para integrar palestras que abordam diferentes questões relacionadas à literatura, abordando questões como desigualdades e demais problemáticas sociais. Esses temas e abordagens, quando levados ao público das cidades, desenvolvem consciência social e educam a população.
Crescimento econômico sustentável
A realização do Fliparacatu também proporciona o crescimento econômico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo, e o trabalho digno para todos. Em todas as edições, é importante para a empresa produtora do evento (a Associação Cultural Sempre um Papo) contratar equipes locais em todos os aspectos da organização dos eventos: produção, montagem, gastronomia, lançamento de livros de escritores locais, contratação de artistas locais (músicos, atores, contadores de história), etc. Também são estabelecidas parcerias com empresas locais, como hotéis, restaurantes e lojas, para promover o turismo na região e impulsionar a economia local. Compondo o local de realização do evento, é cedido um espaço para que sejam realizadas exposições de produtos locais, como alimentação, artesanato e serviços, proporcionando oportunidades para os produtores locais e gerando receita para a comunidade, além de incentivar o desenvolvimento de pequenos negócios na área. Além disso, durante o festival de literatura são realizados também festivais de gastronomia, organizados por restaurantes locais, que dispõem de um espaço para servir comidas e bebidas para o público durante os dias de realização do evento. Esses atrativos geram empregos e movimentam a economia das cidades durante os 5 dias de evento.
Brindes reciclados e a economia local
Até mesmo nos brindes distribuídos aos autores e convidados da imprensa o cuidado existe. Uma artesão local, Claudia Loures, produziu marcadores de livros utilizando cápsulas de café transformadas em arte. É prática do Festivais da Associação Cultural incentivar a reciclagem de materiais e usos artesanais, valorizando a economia local e cumprindo mais uma meta do ESG.
Sobre o Fliparacatu
O 3º Fliparacatu é patrocinado pela Kinross, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, e tem apoio da Caixa, da Prefeitura de Paracatu, da Academia de Letras do Noroeste de Minas, e parceria de mídia do Amado Mundo.