Pai e madrasta são investigados por impor metas de produção de conteúdo sexual de adolescentes de 14 e 16 anos, no Paraná


Polícia prende mulheres suspeitas de exploração sexual infantil
Um pai e uma madrasta são investigados por exploração sexual infantojuvenil contra duas adolescentes, de 14 e 16 anos. Segundo a Polícia Civil (PC-PR), eles obrigavam as vítimas a produzir fotos e vídeos de conteúdo sexual, com metas diárias e horários para entrega do material. Veja mais abaixo.
A madrasta foi presa na manhã desta quinta-feira (21) em Curitiba. O pai está foragido, conforme a polícia. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
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Outra mulher também foi presa, em Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), mas até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre o grau de envolvimento dela com as vítimas. Segundo a investigação, a suspeita apareceu em cadastros ligados a números de telefone que pediam e divulgavam imagens das adolescentes.
O homem é pai da jovem 16 anos e padrasto da menina de 14.
Mãe das vítimas denunciou o crime
A investigação começou em fevereiro deste ano, após a mãe das adolescentes descobrir os crimes e procurar a polícia.
Durante as diligências, os agentes apreenderam celulares e computadores e encontraram provas de conversas entre o pai e a madrasta, além de registros de números de telefone com DDD do Amazonas.
A polícia trabalha com a hipótese de que o material produzido era comercializado em redes criminosas especializadas nesse tipo de conteúdo.
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Delegacia de Rio Branco do Sul
Elessandra Amaral/RPC
Crimes
De acordo com a Polícia Civil, os investigados podem responder pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):
Artigo 240 – Produção de pornografia infantil : consiste em produzir, reproduzir ou dirigir cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A pena prevista é de 4 a 8 anos de prisão, além de multa.
Artigo 241-B – Armazenamento de material pornográfico: é o ato de adquirir, possuir ou armazenar fotografias, vídeos ou qualquer outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo crianças ou adolescentes. A pena varia de 1 a 4 anos de prisão, além de multa.
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