Motociclista corta dedo ao escapar de linha de pipa com cerol na rodovia dos Imigrantes
Um motociclista, de 52 anos, ficou ferido após cortar a mão em uma linha de pipa com cerol na Rodovia dos Imigrantes, na altura de São Vicente, no litoral de São Paulo. Ao g1, o personal trainer Luciano Vieira Izidio contou que escapou de ferimentos graves por conta da antena da motocicleta (assista acima).
“Uso a antena na minha moto há dois anos, sempre achei uma bobagem e que deixava a moto feia, como todos dizem. Mas é necessário, hoje eu entendo que salvou a minha vida”, disse em entrevista ao g1.
O acidente ocorreu na terça-feira (29), na altura do bairro Vila Margarida. De acordo com Luciano, ele trabalha em São Vicente e estava voltando para casa, em Praia Grande, quando foi surpreendido pela linha de pipa.
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Segundo Luciano, ele só tinha a antena por orientação de familiares, mas estava com ela abaixada momentos antes de ser atingido pela linha de pipa. “Percebi que ia cair na minha frente e lembrei imediatamente de levantar a antena, o que salvou a minha vida”, explicou Luciano.
Com a antena levantada, o motociclista só cortou um dedo. “Pegou um pouquinho no meu dedo, mas já senti o sangue escorrendo. A sorte é que eu estava usando a antena. Senão, não estaria contando essa história”, lamentou.
Luciano Vieira, de 52 anos, se cortou com linha de cerol em São Vicente (SP)
Arquivo Pessoal
O motociclista gravou um vídeo mostrando a mão machucada para alertar outras pessoas sobre o caso, pois disse que ele mesmo não acreditava no perigo que corria. “Muita gente tem [antena], mas não usa, fica com ela desarmada. Isso é um perigo, não basta usar, tem que ser da forma correta”, afirmou.
O personal trainer contou que precisou de atendimento médico no Hospital Igesp, em Praia Grande, e levou três pontos falsos. “Nasci de novo”, disse Luciano.
Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Defesa e Organização Social (Sedos), informou que a Lei 1603-A/2005 proíbe a comercialização e utilização de ceróis na cidade e a Guarda Civil Municipal (GCM) realiza patrulhamentos constantes para coibir a prática.
Procurada pelo g1, a Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), não se manifestou até a publicação desta reportagem.
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