Fundação Bradesco prepara retomada da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em 2026


Nova proposta pedagógica foi construída com base em uma escuta ativa junto às comunidades. Foto: Marco Flávio/Divulgação
Marco Flávio/Divulgação
Com o objetivo de promover a inclusão e o desenvolvimento social, a Fundação Bradesco se prepara para a retomada da oferta da Educação de Jovens e Adultos em 2026. Este retorno marca a continuidade de uma trajetória iniciada em 1985. Naquele ano, as escolas da Fundação passaram a beneficiar pessoas que, por diversos motivos, não puderam concluir a educação básica na idade prevista. Desde então, a modalidade assumiu diferentes formatos, sempre buscando atender às necessidades formativas das populações não escolarizadas de cada localidade.
Segundo Fernando Frochtengarten, líder de Educação Continuada da Fundação Bradesco, a reestruturação da modalidade foi necessária para atender as demandas deste público. “O novo modelo da EJA vem sendo cuidadosamente planejado para dialogar com as transformações das condições de vida da população adulta não escolarizada nos territórios em que as escolas estão inseridas, assim como as mudanças da sociedade em geral”, afirma.
A reestruturação foi iniciada em 2024, mirando sua retomada em 2026, com um formato que busca adequar-se ao perfil desta parcela da população. O processo envolveu etapas de aprofundamento no histórico da EJA na instituição, diagnóstico da oferta da modalidade e visitas às escolas e comunidades do entorno.
“A nova proposta pedagógica da Fundação Bradesco foi construída com base em uma escuta ativa junto às comunidades, valorizando o diálogo como princípio fundamental. O resgate das práticas educacionais bem-sucedidas da instituição serve de ponto de partida para a criação de experiências mais inclusivas, significativas e transformadoras”, complementa Frochtengarten.
A partir do diagnóstico realizado foi possível chegar a pontos importantes para o acesso e a permanência do público da EJA nas escolas, que muitas vezes precisa conciliar as atividades profissionais e pessoais aos estudos. Dessa maneira, a Fundação Bradesco estruturou um modelo de oferta que considera os desafios da rotina enfrentados por estes estudantes.
De acordo com Fernando, o modelo adotado para a retomada da EJA em 2026, considera, entre outros aspectos, que escola é um espaço de acolhimento e de diálogo. “O contato que tivemos com as comunidades nos ajudou a entender alguns grandes temas que fazem parte da realidade das comunidades, considerando a necessidade de valorizar os conhecimentos e experiências que as pessoas adquiriram ao longo da vida”, ressalta.
Frente ao cenário em que, segundo o Censo demográfico de 2022, mais de 72 milhões de pessoas com 18 anos ou mais ainda não concluíram o ensino básico no Brasil, a proposta de reestruturação da EJA se torna indispensável para o cumprimento do propósito de transformar vidas por meio da educação, missão que orientou a criação da instituição por Amador Aguiar.
“Acompanhamos as transformações sociais e tecnológicas e entendemos que essa nova fase da EJA deve dialogar com essa realidade. Sabemos que será um trabalho desafiador, mas a retomada da oferta da EJA na Fundação Bradesco em 2026 contribuirá para a efetivação do direito à educação por parte de quem não pôde concluir os estudos na idade esperada”, conclui.
Com a retomada da EJA, a Fundação Bradesco reafirma seu compromisso com a educação em todas as idades e com o princípio da aprendizagem ao longo da vida, elementos essenciais para a superação de desigualdades e para a construção de uma sociedade mais justa.
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